Claudia Gimenez faleceu na manhã de hoje (20), aos 63 anos, na capital fluminense. Após o ocorrido, alguns fãs descobriram que a atriz já enfrentava problemas de saúde desde que foi diagnosticada com câncer no mediastino em 1986.
Na ocasião, a veterana chegou a ser desenganada, mas conseguiu se recuperar. Ela precisou passar por três cirurgias, devido a algumas sequelas da radioterapia, que provavelmente afetaram os tecidos do coração. A primeira aconteceu em 1999, em que precisou colocar cinco pontes de safena. Em 2012, teve que substituir a válvula do coração por outra. Dois anos depois, precisou colocar um marca-passo.
A radioterapia oferece riscos para a saúde do paciente?
Segundo o site Viva Bem, do Uol, a resposta é não. Vale ressaltar que o câncer de Claudia foi descoberto há quase quarenta anos e, desde então, o tratamento evoluiu. A radioterapia segue sendo um dos pilares para a cura do câncer e desempenha um papel relevante em muitos cenários.
Em alguns casos, a radioterapia pode ser utilizada como o único tratamento para o paciente. Já, em outros, pode servir como um tratamento prévio, feito antes do procedimento considerado mais importante para o paciente.
Segundo o médico radio-oncologista, Gustavo Nader, a maioria dos pacientes com algum tipo de tumor precisa passar pela radioterapia em algum momento do tratamento. Ele explica que a radiação é como se fosse um raio-X, que contém muita energia, capaz de atingir o local do tumor, inclusive, o DNA das células tumorais, fazendo com que morram durante o procedimento.
O especialista acredita que Claudia tenha recebido a chamada radioterapia 2D, que era a que existia na ocasião. Depois de 15 anos, a técnica evoluiu para a 3D, que consiste em métodos mais eficazes do planejamento do tratamento.