A partir de dados divulgados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é possível afirmar que cerca de 10% da população brasileira, do sexo feminino, convive com a endometriose. Essa doença crônica afeta a vida cotidiana da mulher que enfrenta o problema.
A endometriose não tem cura
A endometriose não é considerado uma doença maligna, porém ela pode ser agressiva e causar dores agudas no abdômen e pelve da mulher que possui o problema, desse modo, sua qualidade de vida fica afetada e algumas atividades rotineiras para outras mulheres podem ser difíceis de serem realizadas pela mulher que possui a doença no período menstrual e fora dele.
Além das dores, a endometriose também pode comprometer a fertilidade feminina e em alguns casos, para conseguir engravidar pode ser necessário fazer um tratamento médico acompanhado por especialista. Para os médicos, a endometriose não tem cura e o tratamento serve para melhorar a vida da mulher. Mas, contrariando tudo o que a medicina diz sobre a doença, uma jovem disse ter se curado da endometriose após uma gravidez não planejada.
Ela descobriu a doença em 2019
Giovana Santos começou a ter os sintomas da endometriose em 2015, mas só conseguiu o diagnóstico em 2019. Entre os sintomas informados por ela, ânsia de vômito, dor aguda, desmaios e desconfortos durante o período menstrual foram os principais indicadores para ela de que as cólicas não eram normais. Em 2019 ela descobriu que além da endometriose também tinha um cisto no ovário e útero com volume aumentado.
Ela sonhava em ser mãe então entrou para uma fila de espera para iniciar o tratamento médico adequado. Em 2021, antes de iniciar o tratamento, ela descobriu estar grávida. Mas a gestação não foi fácil. Foram necessárias várias internações, ameaças de aborto e ela ficou indo e vindo do hospital durante os 9 meses de gravidez. Antonella nasceu e junto dela aconteceu algo inexplicável.
Após o nascimento da filha, a jovem realizou mais exames para saber como a doença estava. Mas acabou descobrindo estar curada. Não havia mais cisto, seu útero estava em tamanho normal e a endometriose havia desaparecido. Algo que a medicina não consegue explicar, já que segundo os médicos, a gravidez faz com que a doença adormeça, mas no caso de Giovana ela desapareceu. O caso de Giovana não pode ser explicado pelos médicos.