A dor de cabeça costuma ser uma queixa comum entre a maioria das pessoas. Dificilmente uma pessoa já não apresentou esse incômodo que costuma ser paralisante dependendo da intensidade. Também é importante citar que a dor de cabeça pode estar associada e ser sintoma de um problema bem mais grave.
O aneurisma cerebral costuma acometer em torno de 2% a 3% da população mundial. No entanto, vale ressaltar que em muitos casos a doença não costuma dar sinais podendo nunca ser detectado até que o pior aconteça. Aliás, foi justamente isso que aconteceu com Luís Miguel, um português que teve um aneurisma nos Estados Unidos.
Aos 52 anos, o professor de educação física sofreu um aneurisma enquanto estava de férias em Nova York. Ele usou o seu perfil na rede social para relatar o drama sofrido durante o passeio e frisou que precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico para controlar a hemorragia cerebral. O homem está fazendo uma campanha para ajudar a angariar dinheiro e pagar a dívida com o hospital que ficou em torno de 150 mil euros.
O que é um aneurisma?
A condição é resultante de uma dilatação que ocorre na parede de uma artéria formando uma espécie de balão mais frágil. A maioria dos casos de aneurisma é descoberto de forma acidental quando o paciente faz uma ressonância magnética ou tomografia por outro motivo. Contudo, quando o aneurisma é considerado gigante, sendo maior que 2,5 centímetros, com efeito de compressão na zona cerebral pode ocorrer alguns sintomas.
Entre os sinais que podem estar relacionados com o aneurisma estão: visão turva, dormência facial e dor de cabeça. Uma dor de cabeça intensa e repentina descrita como a pior dor precisa ser investigada imediatamente, pois pode indicar ruptura de um aneurisma.
Fatores de risco para aneurisma
Algumas condições são fatores de risco para a condição, como a pressão alta, tabagismo, diabetes, uso de drogas e álcool em excesso e histórico familiar da enfermidade. O tratamento tem como objetivo fechar o aneurisma impedindo que o sangue o preencha.
Além dos sintomas já citados anteriormente, é necessário estar atento se o indivíduo apresentar pupilas dilatadas, dor por cima ou em torno dos olhos, fotofobia, alteração na visão, sensação de formigamento, fraqueza ou paralisia em alguns lados do rosto.