Brasileira de 61 anos cai em golpe e perde R$ 208 mil achando que namorava o ator Johnny Depp

Foi o filho da idosa que avisou à mãe que se tratava de um golpe, mas já era tarde demais.

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Na cidade de Osasco, São Paulo, uma senhora de 61 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 208,4 mil. Ela entregou este valor a um criminoso que estava fingindo ser o ator Johnny Depp.

A senhora teria começado a se relacionar com o golpista em outubro de 2020 através do Instagram. O sujeito criou um perfil falso do ator norte-americano e passou a trocar mensagens com a brasileira, fingindo ser Depp.

Ela contou à Justiça que no começo eles conversavam a respeito de vários assuntos, mas principalmente sobre o cotidiano. O tempo foi passando e o golpista, fingindo ser o ator, disse que estava enfrentando uma fase muito difícil em sua vida e que precisava de dinheiro para conseguir pagar as condenações referentes aos processos.

Nesta época, o verdadeiro Johnny Depp estava envolvido em uma disputa judicial com sua ex-esposa, que acusou o ator de violência doméstica.

Junto com a história triste de não ter dinheiro para pagar as referidas taxas, teve início um ‘romance’ onde começaram as promessas do golpista de levar a autora [do processo] para morar com ele“, revelou a advogada da idosa.

A senhora explicou que a pandemia causada pelo novo coronavírus acabou contribuindo para que ela acreditasse em tudo que o golpista dizia. A mulher estava procurando mudar de vida e achou que esta seria uma ótima oportunidade.

A brasileira até se submeteu a uma cirurgia plástica, pois acreditava que se mudaria para Los Angeles e viveria com o famoso ator. Ela vendeu um carro e uma casa, enviando o dinheiro para o falso Johnny Depp.

Os depósitos foram feitos através do Banco do Brasil e o golpista disse à mulher que passaria os dados de uma conta que seria de um amigo que seu advogado teria aqui em nosso país.

Foi o filho desta idosa que descobriu que ela estava fazendo transferências altíssimas e então avisou à mãe que se tratava de um golpe. Ela entrou na Justiça contra o Banco do Brasil, que alega que a senhora transferiu os valores por livre e espontânea vontade.