Cuidado! Se você está grávida fique atenta ao sintoma, pois pode ter colestase gestacional e não saber

A doença precisa ser acompanhada de perto pelo médico durante a realização do pré-natal.

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Cuidado! Se você está grávida fique atenta, pois pode ter colestase gestacional e não saber. O nome é tão esquisito quanto a origem da condição que é bem obscura para os profissionais. Acredita-se que haja um componente genético envolvido em um descompasso do metabolismo hepático. Isso pode levar ao acúmulo dos sais biliares no corpo todo.

A condição pode causar sérios impactos durante a gestação, além de desencadear coceira a paciente pode apresentar problemas com a oxigenação da criança e em casos extremos até o falecimento da mãe, explicou o médico obstetra Eduardo Cordioli. O profissional atua no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Geralmente, a condição costuma surgir no terceiro trimestre da gravidez. O problema pode ter ligação com a elevação nos níveis do hormônio estrogênio, característico dessa fase, que pode ser o gatilho da colestase gestacional. De acordo com o especialista Francisco Feitosa, a incidência da condição pode variar entre 0,1% a 2%.

Sintomas da Colestase Gestacional

Um dos principais sintomas é a coceira que começa a partir da 30ª semana. O problema tem tendência a se intensificar durante a noite. No geral, ela começa na planta dos pés e na palma das mãos se espalhando pelo corpo. A gestante pode apresentar fezes claras, urina escura e pele com uma coloração amarelada. Mal-estar, insônia e fadiga podem surgir com uma frequência menor.

Diagnóstico

O médico costuma solicitar alguns exames de sangue para avaliar alguns detalhes. Entre eles a verificação de como está o funcionamento do organismo, como os índices relacionados à fosfatase alcalina, TGP, TGO, sendo que as alterações podem acusar a colestase. O profissional pode recorrer à ultrassonografia abdominal total para poder descartar a presença de pedra na vesícula biliar.

Pré-natal da gestante com colestase

Após ser diagnosticada, o médico que acompanha a gestante vai avaliar o grau da doença, sendo importante um acompanhamento rigoroso para verificar a saúde do bebê. A função do fígado da mulher precisa ser monitorada, mas geralmente não costuma ter prejuízos maternos significativos.