Febre em criança e bebê não é doença; especialista explica quando se preocupar e quais as novas recomendações

A Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um manual sobre como lidar com o sintoma.

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A febre é algo que gera preocupação na maioria dos pais. Quando a temperatura da criança começa a subir, muitos ficam desesperados e já buscam ajuda no pronto-socorro. Contudo, a Sociedade Brasileira de Pediatria trouxe novas recomendações de como lidar com febre em crianças e bebês e ressaltou: “A febre é nossa amiga”.

O aumento da temperatura corporal é algo assustador para a maioria dos pais, especialmente em tempos de Covid-19. Contudo, é preciso ressaltar que não é necessário sair correndo para a emergência, pelo contrário pode até mesmo ser prejudicial dependendo de cada situação.

Sociedade Brasileira de Pediatria lança manual com recomendações

Para auxiliar os pais, a SBP lançou um manual de como lidar com o sintoma. O médico pediatra Tadeu Fernandes falou durante uma entrevista ao BabyHome que é necessário combater a febrefobia. O organismo tem um tipo de termostato que fica localizado no sistema nervoso central. Ele é responsável por controlar a temperatura corporal. A febre acontece justamente quando o termostato eleva a temperatura acima do normal como resposta a uma agressão ao organismo

O agente agressor pode ser uma bactéria, vírus, traumatismo, erupção dentária ou até trama, ressaltou o especialista. O corpo tem uma temperatura normal quando está entre 37,2º C a 37,3º C ou dependendo da referência pode ser até 37.8º C. Contudo, o médico explica que é importante verificar o estado geral da criança.

O uso do antitérmico deve ser administrado quando a febre se tornar um incômodo para o pequeno. Caso a temperatura esteja em 38º C, mas o paciente esteja bem é preciso observar. Já se estiver em 37,5º C, e estiver amuada, a medicação pode ser ministrada conforme orientação do pediatra.

Quando é necessário buscar ajuda

Caso o bebê tenha menos de dois meses, a febre é algo preocupante, sendo importante buscar ajuda profissional. Em outros casos, o que vale é ficar atento ao estado geral da criança. Se além da febre tiver outros sintomas associados procure o pediatra com urgência.