Uma ameaça muito pior que a Covid-19: profissionais da área da saúde estão preocupados com o que irá acontecer

A ciência está sempre buscando formas de proteger o ser humano, mas não é uma tarefa fácil.

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A revista The Lancet divulgou um estudo este ano mostrando que as superbactérias são responsáveis por um número assustador de mortes. Essas bactérias, ao longo dos anos, foram desenvolvendo resistência aos antibióticos e agora resistem aos tratamentos existentes.

Segundo o estudo publicado, cerca de 1,2 milhão de pessoas morrem por ano devido a estas superbactérias. É um número bem acima dos óbitos causados por HIV e até mesmo a malária.

Com a descoberta da penicilina em 1928, a humanidade passou a contar com uma importante arma contra as bactérias. O problema é que o medicamento foi usado de forma indiscriminada e as bactérias ‘aprenderam’ a se defenderem.

Muitas vezes, os antibióticos já não tem efeito

Quando há uma infecção bacteriana e os antibióticos não conseguem resolver o problema, a solução pode ser amputar a área que está infectada. O estudo realizado pela revista The Lancet mostrou que se as coisas não mudarem, em 30 anos as superbactérias serão responsáveis por mais de 10 milhões de mortes todos os anos.

Levando em conta que a Covid-19 em dois anos matou cerca de 5 milhões de pessoas e que as superbactérias matarão 10 milhões, é possível ter uma noção da gravidade do problema. Com o passar dos anos, os humanos vão ficando mais vulneráveis a este problema.

As superbactérias continuam matando diariamente no mundo todo

Por muitos anos as pessoas se supermedicaram, utilizando antibióticos sem controle algum. Isso fez com que as bactérias aprendessem a se defender do novo inimigo.

Cientistas do mundo todo estão em alerta, pois até agora não há como combater as superbactérias. Alguns estudos estão em andamento, mas nada ainda que possa ser apontado como a salvação contra esta ‘vingança das bactérias’.