O câncer de cólon é a doença que levou o ex-jogador de futebol Pelé, de 82 anos, a ser hospitalizado novamente. O ídolo brasileiro está internado no Hospital Albert Einstein, desde a última terça-feira (29) para dar continuidade ao tratamento.
A doença é um dos três tumores malignos mais presentes entre os brasileiros afetados com câncer. Segundo o Inca, a doença corresponde a cerca de 10% de todos os casos da patologia no Brasil, com até 40 mil casos diagnosticados somente em 2022.
Câncer de cólon e chances de cura
O câncer de cólon tem a segunda maior incidência tanto em homens quanto em mulheres. Felizmente, há chances de cura quando detectado em estágio inicial e antes de espalhar para outros órgãos. Sendo assim, é de suma importância manter uma rotina médica preventiva.
Prevenção do câncer de cólon
A prevenção do câncer de cólon é praticamente a mesma da maioria das patologias. O Inca recomenda que sejam realizadas atividades físicas regularmente, evitar o uso de bebida com teor alcoólico, não fumar e fazer uma dieta a base de origem vegetal, tudo isso é chamado de prevenção primária.
Além dessas recomendações, o instituto orienta, sobretudo, a realização de exames de rastreamento de rotina. “Esse procedimento é capaz de identificar problemas mais graves e silenciosos, como o caso do câncer, além da doença de Crohn e retocolite ulcerativa”, diz a oncologista Renata D’Alpino.
Tratamento da doença de Pelé
O tratamento para a mesma doença apresentada por Pelé, que infelizmente já se encontra em cuidados paliativos, está a cirurgia, que age no tumor primário ou em metástases isoladas. Em seguida, há a realização de quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e medicamentos orais e endovenosos.