O eterno Calixto de O Cravo e a Rosa, o ator Pedro Paulo Rangel, morreu nesta quarta-feira, 21 de dezembro, aos 74 anos. Infelizmente, o artista perdeu a dura batalha contra as complicações ocasionadas por um enfisema pulmonar. Ele estava internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. O famoso tratava uma descompensação do quadro clínico. O estado de saúde dele era considerado delicado pela equipe médica que acompanhava o caso.
Pedro Paulo Rangel foi diagnosticado há 20 anos com uma DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, enfermidade classificada como sendo a terceira maior causa de óbito no mundo todo. O famoso estava hospitalizado desde o final do mês de novembro. Inclusive, ele chegou a ficar intubado no começo de dezembro na UTI – Unidade de Terapia Intensiva.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC
A condição é caracterizada pela bronquite crônica e enfisema pulmonar, sendo uma doença mais comum em pessoas com idade superior a 50 anos. Vale frisar que o problema está relacionado principalmente a exposição a produtos químicos, poluição, poeira e fumo.
Segundo informação da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, descobrir a condição precocemente é algo fundamental. O diagnóstico na fase inicial ajuda na preservação dos pulmões por mais tempo, evitando a perda acelerada da função do órgão.
Enfisema pulmonar
A doença é degenerativa tendo como característica a destruição dos alvéolos, a menor unidade funcional do aparelho respiratório, local onde é feito as trocas gasosas. As estruturas acabam inflamando e se rompendo formando assim pequenas bolhas. Isso acaba dificultando a passagem do ar durante a oxigenação do sangue.
Enfisema pulmonar: sintomas
Pacientes acometidos pela enfermidade costumam apresentar sintomas como falta de ar, tosse, respiração ofegante, chiado, sensação de não estar inalando a quantidade de ar suficiente e produção de muco.
Tratamento
Para os pacientes que usam cigarro, a principal recomendação é abandonar o vício. Indivíduos que apresentam obstrução do fluxo de ar leve ou moderada, o novo estilo de vida pode ajudar a retardar o desenvolvimento de dificuldade respiratória incapacitante.
O tratamento pode ser realizado com um programa de atividade física específica, uso de medicamentos broncodilatadores, corticosteroides, anti-inflamatórios e terapia de suplementação de oxigênio. Em alguns casos pode ser adotado o transplante de pulmão ou cirurgia para reduzir o órgão.