Mulher é diagnosticada com câncer de pele após ida à manicure; caso serve de alerta

A mulher acabou sofrendo uma lesão no dedo e algum tempo depois foi diagnosticada com a doença.

PUBLICIDADE

Manter as unhas bonitas é uma preocupação para grande parte das mulheres. No entanto, para uma moradora da Califórnia, nos Estados Unidos, uma simples ida à manicure acabou trazendo sérias consequências. Grace Garcia, de 50 anos, tinha o costume de frequentar a mesma profissional para deixar as unhas mais bonitas.

Contudo, no final de 2021, ela resolveu buscar uma nova manicure em um salão que aparentava ser mais chique. Infelizmente, a mulher acabou desenvolvendo um câncer de pele. “Ela [manicure] me cortou, e o corte não foi apenas um corte normal na cutícula. Ela me cortou fundo, e foi uma das primeiras vezes que isso aconteceu comigo”, desabafou durante uma entrevista concedida a uma emissora local.

A americana disse que não teve como verificar se a manicure usou instrumentos esterilizados. O corte acabou virando uma lesão que nunca melhorou. Ela usou uma pomada antibiótica, mas o local continuou com uma protuberância. Quando buscou ajuda médica foi diagnosticada com um calo de escrever. Grace discordou, pois não usava o dedo anelar para escrever.

Descoberta da doença

No mês de abril de 2022, Grace foi a ginecologista que aconselhou a mulher a procurar um dermatologista. O machucado acabou evoluindo de uma protuberância para uma ferida aberta, posteriormente, para uma verruga. Após uma biopsia, ela descobriu que era um carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele.

Esse tipo de tumor maligno é frequente por exposição ao sol, porém no caso da americana, os profissionais encontraram algo raro, pois a causa da doença era o papilomavírus humano, o HPV.

Dermatologista explica situação

De acordo com o médico dermatologista, Teo Soleymani, esse tipo de situação é rara. O profissional explicou que as cepas que provocam câncer do ponto de vista do HPV, tem uma tendência a ser transmitida sexualmente. Portanto, o profissional acredita que a lesão provocada pelo alicate acabou se tornando uma porta de entrada para o vírus.