Menino que despertou após 16 dias em coma deixou todos consternados com 1ª pergunta

O menino é portador de uma doença incurável e deixou todos emocionados após despertar do coma.

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Guilherme Gandra, um jovem de 8 anos, despertou de um coma induzido após 16 dias com uma pergunta inusitada: “Cadê meu celular?”. Essa curiosa indagação foi revelada pelo próprio Guilherme em uma reportagem emocionante exibida no programa Fantástico, da Globo, neste domingo, dia 25. Nas redes sociais, um vídeo comoveu os internautas ao mostrar o momento em que o garoto abraça sua mãe, Tayana Gandra, ainda na cama do hospital, logo após despertar desse sono profundo.

Esse foi o primeiro encontro entre mãe e filho após mais de duas semanas de angústia. No dia 5 de junho, Guilherme foi internado em um hospital da zona oeste do Rio de Janeiro devido a um resfriado que evoluiu para pneumonia. Ele precisou ser entubado e permaneceu em coma por 16 dias.

Doença do menino é incurável

Embora o ambiente hospitalar seja familiar para o menino, já que Guilherme foi diagnosticado com epidermólise bolhosa ao nascer, uma doença rara que afeta apenas quatro crianças a cada um milhão no país, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Ele já passou por oito cirurgias e foi internado 23 vezes ao longo de sua vida.

A epidermólise bolhosa é uma doença autoimune não contagiosa e incurável. Ela é causada por uma alteração na proteína responsável pela ligação entre a epiderme (a parte externa que protege o corpo) e a derme (a parte interna composta por vários tipos de tecido que desempenham diferentes funções). A pele do paciente se torna sensível e frágil como as asas de uma borboleta, daí o apelido da doença.

As crianças diagnosticadas com essa enfermidade são chamadas de “crianças borboletas”. A epidermólise bolhosa torna os pacientes mais propensos a sofrer lesões na pele, tanto na superfície externa quanto em órgãos internos, como as vias aéreas.

A mãe de Guilherme, Tayana, que é nutricionista, relata que seu filho enfrenta dificuldades para crescer e ganhar peso, pois parte dos nutrientes disponíveis em seu organismo é utilizada para a cicatrização das feridas.

Apesar dos desafios que enfrenta, Guilherme conquistou o carinho e o apoio de muitas pessoas, inclusive de torcedores de outros times. Um exemplo disso foi a visita do atacante Guilherme Pec, jogador do Vasco, clube de coração do garoto, que presenteou o jovem com uma camisa do time.

Menino ganhou presente

Outro momento que trouxe brilho aos olhos de Guilherme foi quando ele recebeu das mãos de Rodrigo Dinamite, filho de Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco, a camisa número 8 do lendário atacante vascaíno, que faleceu em janeiro aos 68 anos.