Na última sexta-feira (04), o ator Sidney Sampaio enfrentou um mal-estar após ingerir um medicamento para dormir sem a devida orientação médica. O incidente ocorreu quando o ex-ator da Globo sofreu uma queda do primeiro andar de um quarto de hotel localizado em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, após tomar medicação por conta própria.
Especialistas desaconselham fortemente a prática de automedicação, como ocorreu no caso do ator, devido aos riscos envolvidos. Dentre os profissionais há os comunicados da Anvisa e da Secretaria de Saúde de São Paulo.
Anvisa alerta sobre risco da automedicação
Quando acontecia a pandemia da Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma comunicação ressaltando que todos os medicamentos carregam consigo riscos relacionados ao seu consumo. O comunicado enfatiza que a decisão de utilizar um medicamento deve ser fundamentada na relação entre benefícios e riscos, e todos devem ser prescritos por profissionais médicos.
Sendo assim, os ganhos para o paciente precisam ser maiores do que os riscos conexos ao uso do produto. Essa avaliação é realizada com base em critérios técnico-científicos, considerando as características individuais do paciente e o conhecimento sobre a doença.
Comunicado da Secretaria de Saúde de São Paulo
A Secretaria de Saúde de São Paulo dispõe de informações acerca desse problema: em 2022, foram registradas cerca de 3,5 mil hospitalizações relacionadas ao uso inadequado de medicamentos farmacêuticos.
A pasta ressalta que essa prática da automedicação deve ser sempre evitada por diversas razões: risco de interações medicamentosas (quando os medicamentos reagem entre si), intoxicação, reações alérgicas, ineficácia do tratamento, atraso no diagnóstico de doenças, resistência de alguns microrganismos a determinados antibióticos e desenvolvimento de dependência.