Prevenção da demência: mudanças que podem previnir a doença

Saiba quais mudanças podem ser feitas para evitar o surgimento da demência.

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A demência, uma condição que afeta milhões de pessoas globalmente, está em ascensão, com um novo caso sendo diagnosticado a cada 3,2 segundos. Contudo, pesquisas têm apontado para a possibilidade de mitigar o risco de demência através de mudanças no estilo de vida. Enquanto não existem garantias absolutas, há medidas que podemos tomar para preservar a saúde cognitiva e, possivelmente, evitar o desenvolvimento dessa doença debilitante.

Compreendida como uma deterioração das habilidades cognitivas essenciais para a vida cotidiana, a demência abarca a perda de memória, fala e resolução de problemas. A doença de Alzheimer, responsável por 60-80% dos casos de demência, é a mais prevalente. Embora fatores como idade e genética não sejam controláveis, eles podem aumentar a probabilidade do desenvolvimento da demência, tornando crucial a adoção de medidas preventivas.

Mudanças que podem diminuir os riscos de demência

Além da genética e da idade, fatores de risco como baixa escolaridade, estilo de vida sedentário, isolamento social, perda auditiva e depressão não tratada também podem contribuir para o cenário da demência. Entretanto, uma dieta saudável tem se mostrado como um forte aliado na prevenção de uma série de doenças, incluindo a demência. A redução do consumo de açúcares, sal e gorduras saturadas, assim como a ingestão equilibrada de fibras, frutas, vegetais e proteínas, são medidas que apoiam a saúde cognitiva.

O papel do exercício na manutenção da saúde mental, física e emocional é indiscutível. A prática regular de atividades físicas está associada à redução do risco de demência. Engajar-se em exercícios que sejam prazerosos, seja por meio da jardinagem, prática esportiva ou longas caminhadas, pode ajudar a alcançar os 150 minutos semanais de atividades de intensidade moderada recomendados por especialistas.

Reduzir a ingestão de álcool

Outro fator crucial é o consumo de álcool, cujo excesso pode causar danos ao sistema nervoso e aumentar o risco de acidente vascular cerebral. Moderação é a chave para preservar a saúde cerebral e geral.