Pai que esganou e ateou fogo na filha de 18 anos falece do mesmo jeito, dentro da cadeia

Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, havia confessado o homicídio de Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18, dias antes.

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Um homem acusado pelo assassinato de uma jovem de 18 anos, sua própria filha, foi encontrado sem vida dentro de uma cela no Centro de Detenção Provisória II de Pinheiros, em São Paulo. Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, havia confessado o homicídio de Rayssa Santos da Silva Rosas, dias antes.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi executada mediante asfixia. Posteriormente, o pai teria pago um valor em dinheiro e um homem em situação de rua para que ateasse fogo ao corpo da jovem, como forma de ocultação dos restos mortais dela.

Homem que executou a própria filha é executado da mesma forma

Conforme relatado pela TV Bandeirantes, Wellington da Silva Rosas faleceu dentro do estabelecimento prisional, também mediante asfixia. O homem e os demais presos com os quais dividia a cela haviam sido retirados do espaço para obras estruturais, sendo encaminhados à enfermaria do Centro de Detenção.

Pouco tempo depois, os policiais penais ouviram gritos, sendo constatado que Wellington da Silva Rosas estava sem vida. De acordo com as apurações preliminares, outro detento havia acabado com a vida da vítima, após sofrer um suposto assédio da parte dele.

Entenda o caso Rayssa Santos da Silva Rosas

Wellington da Silva Rosas era pai de sete filhos e havia se separado da esposa. Na noite de 24 de março de 2024, recebeu a visita de Rayssa Santos da Silva Rosas, com quem teve uma discussão. O desentendimento teria começado pelo fato de ele acreditar que a jovem tivesse convencido a mãe a se separar dele.

Então, o acusado esganou a própria filha, executando-a na mesma noite. De acordo com a Polícia Civil, ele dormiu com o cadáver dentro do apartamento, saiu para trabalhar no dia seguinte e, ao retornar para casa no período da noite, saiu com o corpo dela dentro de uma caixa, em um carrinho de transporte. Às autoridades, admitiu ter pago R$ 10 a um homem em situação de rua para que incendiasse o cadáver dentro de um buraco na Avenida 23 de Maio.