Uma empresária faleceu na cidade de Goiânia, Goiás, na última terça-feira, dia 07 de maio, depois de passar por dois procedimentos estéticos. De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, identificada como Fábia Portilho, havia passado por uma mamoplastia e uma lipoaspiração no dia 03 de maio.
A vítima apresentou complicações no quadro geral de saúde pouco tempo depois das cirurgias. De acordo com a certidão de óbito, o falecimento se deu por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e um choque obstrutivo. A família acusa os profissionais responsáveis pelas operações de negligência médica e de socorro.
Quem era a empresária que faleceu após procedimentos estéticos?
Fábia Portilho era a proprietária de um hotel em Goianésia, na região central do estado de Goiás. Uma prima, identificada como Mariana Batista, relatou ao portal G1 que a vítima amava a vida, tendo paixões por esportes radicais e de alta velocidade, incluindo um apreço especial por motocicletas.
Uma rápida passagem pelo perfil deixado pela empresária no Instagram mostra a sua paixão pelo estilo de vida radical. Por lá, fotos em encontros de motociclistas, além de passeios em motos aquáticas, lanchas e esportes aquáticos em geral, são a maioria.
Família denuncia negligência no óbito de empresária goiana
A família da empresária lavrou um boletim de ocorrência, por intermédio do qual acusa os médicos de negligência. Os profissionais teriam descartado um exame que seria essencial para o diagnóstico em tempo hábil, após a vítima retornar ao hospital na manhã de terça-feira reclamando de dores na região do abdômen.
“Ela foi internada e fez exames de sangue. A família pediu uma tomografia, mas os médicos disseram que ela estava só com anemia e não precisava de tomografia, só bolsas de sangue”, relatou a prima da vítima.
De acordo com o relato da família que consta no boletim de ocorrência, Fábia Portilho gritava de dor dentro do hospital. Ainda assim, os médicos não teriam analisado o seu corpo. Na troca de plantão, a médica que assumiu o posto percebeu uma grave infecção, encaminhando-a à UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Ocorre que os funcionários do hospital teriam informado à família que a unidade de saúde não contava com leitos de UTI, encaminhando-a a outro hospital. Preocupada, a família desacatou o encaminhamento definido, optando pela transferência para uma unidade de saúde de sua confiança. Chegando ao segundo hospital, possuía quadros de embolia e sepse.
Todo o processo mencionado teria ocorrido sem a companhia do médico responsável pelos procedimentos estéticos. Em nota, o profissional afirmou que os procedimentos aconteceram sem intercorrências e sem queixas da paciente, além de ter prestado apoio à família e se colocado à disposição dos investigadores.