O vírus mayaro foi identificado em Roraima em uma pesquisa realizada nos últimos anos. Das mais de oitocentas amostras coletadas de pacientes com quadro febril, o mayaro foi confirmado em cerca de 3,4%.
Os problemas não param por aí, pois um estudo sobre emergência de patógenos neste estado mostra que há vírus não catalogados em mais da metade das amostras. As autoridades estão atentas ao problema.
A primeira vez que o vírus mayaro foi confirmado no Brasil, ocorreu na década de 50, na cidade de Belém, no Pará. Só que este vírus já foi identificado em outras regiões, entre elas: Centro-Oeste e Sudeste do país.
Infectados podem sentir fortes dores musculares
O vírus mayaro é muito perigoso, inclusive pode ser comparado ao da dengue, já que a pessoa infectada apresenta dores musculares e também nas articulações. O paciente pode ter febre altíssima e sentir fadiga.
Nos casos mais complicados, podem ocorrer hemorragias e problemas neurológicos. Há casos em que o paciente vai a óbito, por isso é preciso que as unidades de saúde os profissionais estejam preparados para lidarem com a situação.
Mosquito que transmite o vírus gosta de regiões desmatadas
O mosquito que transmite a febre amarela, entre outras doenças, é o mesmo que hospeda o mayaro. Este mosquito se reproduz principalmente em locais desmatados e aos poucos vai se adaptando à realidade brasileira.
Quando os sintomas são identificados de forma precoce, favorece não só o tratamento do paciente, como também ajuda as autoridades a combater os focos. É de fundamental importância que se consiga controlar a disseminação do vírus para evitar que a situação saia de controle.