Assassino de Marielle Franco, Ronnie Lessa fez pesquisas sobre a cantora Preta Gil em 2016

Ronnie Lessa confessou ter matado Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

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O ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso no caso do homicídio da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, realizou cerca de 900 consultas cadastrais entre 2006 e 2018. Ronnie Lessa matou a vereadora e o motorista em 2018. O crime repercutiu bastante nos últimos seis anos.

Entre os alvos daas consultas feitas por Ronnie Lessa estavam o ministro Paulo Pimenta, deputados, defensores dos direitos humanos, pesquisadores e artistas como Caetano Veloso e Preta Gil. As informações foram apresentadas pela empresa CCFácil ao Ministério Público do Rio de Janeiro, revelando um interesse particular em figuras públicas ligadas à esquerda.

Preta Gil foi pesquisada por Ronnie Lessa

Lessa, atualmente preso, usou a plataforma para acessar dados de figuras públicas, o que levanta questões sobre a motivação por trás dessas consultas e as possíveis implicações de segurança para os indivíduos cujas informações foram acessadas.

A lista detalha consultas específicas, como as feitas sobre Caetano Veloso em dezembro de 2015 e fevereiro de 2014, e sobre Preta Gil em abril de 2016. O fato de ter pesquisado não significa que essas pessoas seriam alvos ou possíveis vítimas de Lessa, como aconteceu com Marielle Franco.

Artistas na mira do assassino de Marielle Franco

Ronnie Lessa tornou-se uma figura conhecida nacionalmente depois de ser preso pela morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. Os dados divulgados agora revelam que ele pesquisou informações sobre artistas e políticos tradicionalmente ligados à esquerda. O cantor Tico Santa Cruz e a ex-nadadora Joanna Maranhão também foram pesquisados.