Carolina Arruda tem 27 anos, é estudante de veterinária e sofre de neuralgia do trigêmeo. Essa dor é considerada a ‘pior do mundo’ e a jovem não aguenta mais viver desse jeito.
Segundo o portal UOL, Carolina já faz planos para deixar o Brasil e realizar a eutanásia em algum país. Vale lembrar que por aqui, tal procedimento é considerado um crime.
A palavra “eutanásia” vem do grego e significa “morte tranquila”. Este procedimento trata-se de uma pessoa com doença incurável, por exemplo, antecipar o próprio falecimento.
Brasil não autoriza a eutanásia
Os profissionais neste caso irão induzir o paciente ao óbito, assim que ele der seu consentimento. Canadá, Holanda, Bélgica e Colômbia são alguns dos países onde a eutanásia é regulamentada por lei.
Para que tal procedimento possa ser realizado, é preciso obedecer todas as determinações exigidas. Uma delas é que a pessoa tenha uma doença incurável, mas também é preciso que o paciente esteja enfrentando um sofrimento exacerbado e com fortes dores, sendo tudo isso comprovado por um médico.
Dores começaram na adolescência
Carolina tinha 16 anos quando sentiu a forte dor pela primeira vez, ela estava no sofá da casa de sua avó. Ela contou que foi como se tivesse levado uma facada e começou a chorar e gritar.
“Eu sinto dor 24 horas por dia. Nos últimos dois anos, piorou muito. Só consigo ficar em pé por alguns minutos, não consigo trabalhar ou estudar. Meu marido é quem me dá banho“, desabafou. Ela mora na cidade de Bambuí, Minas Gerais, e criou uma vaquinha online na esperança de arrecadar dinheiro suficiente para deixar o Brasil. Carolina pretende passar pela eutanásia na Suíça.