Homem teria sido torturado e executado por funcionário em clínica: ‘Cobri no pau, tô com a mão toda inchada’

A vítima foi socorrida por outros funcionários e levada a um pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos.

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Um homem de 56 anos faleceu na última segunda-feira, dia 08 de julho, dentro da Comunidade Terapêutica Efatá, localizada em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo. A vítima, que estava sob os cuidados da instituição voltada para a reabilitação de dependentes químicos, foi identificada como Jarmo Celestino de Santana.

De acordo com as investigações, Jarmo teria sido espancado até a morte por um funcionário da instituição, Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos. Acusado de diversos crimes, incluindo tortura, Matheus foi detido imediatamente após o crime. O delegado Adair Marques Correa Junior, titular da Delegacia Central de Cotia e responsável pelas investigações, revelou que o suspeito trabalhava como terapeuta na instituição, embora não possuísse a devida habilitação para exercer a função.

A vítima foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Vargem Grande Paulista por outros funcionários da clínica, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de envolvimento de outras pessoas no espancamento que levou à morte de Jarmo Celestino de Santana.

Responsável por clínica de reabilitação se manifesta após o crime

Em entrevista ao programa Brasil Urgente, exibido pela Band, o pastor Cleber, responsável pela clínica, expressou perplexidade diante do crime. “Eu fiquei sabendo [do homicídio] a partir do momento que a gente viu ele caído com os hematomas. Foram passados relatos anônimos de que o Matheus agrediu o paciente”, afirmou Cleber.

Áudio mostra suspeito supostamente confessando o espancamento

Imagens divulgadas pelo portal UOL mostram Jarmo com as mãos amarradas para trás, sentado e imobilizado em uma cadeira, momentos antes do crime. Além disso, a Polícia Civil obteve um áudio no qual Matheus supostamente confessaria o espancamento. “Cobri no cacete, chegou aqui na unidade, pagar de brabo… cobri no pau. Tô com a mão toda inchada”, diz o acusado na gravação.