O caso de Camille Vitória Monteiro, jovem de 21 anos encontrada morta na segunda-feira (15), está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Camille estava desaparecida desde o dia 5 de julho, quando saiu de sua casa para uma entrevista de emprego.
A jovem morava na zona norte e a entrevista de emprego seria feita na região central do Rio. Os investigadores do caso solicitaram a prisão de dois suspeitos: um zelador do clube onde a jovem trabalhava e um ex-policial militar.
Objetos na casa do zelador
A Justiça negou o pedido de prisão dos dois suspeitos por falta de provas. O zelador foi a primeira pessoa procurada pela polícia e pela família da jovem. No quarto do zelador, os agentes encontraram diversos objetos que levantaram suspeitas: roupas íntimas femininas, preservativos e medicamentos.
O zelador afirmou à polícia que intermediou um encontro entre Camille e um ex-policial militar dois dias antes de a jovem desaparecer. Ele disse que o ex-PM lhe ofereceu dinheiro para indicar alguém para tirar fotos e fazer vídeos de uma mulher casada que estaria traindo o marido.
Dinheiro
Mesmo com parecer do Ministério Público pela prisão dos suspeitos, a Justiça negou por alegar que não há provas que sustentem a prisão. O corpo de Camille foi encontrado na segunda-feira, após o ex-policial levar os investigadores até o local. Segundo os suspeitos, Camille receberia R$ 2 mil de uma terceira pessoa para tirar fotos e vídeos que comprovariam a traição de uma mulher casada.