A tragédia do Titanic, ocorrida em 1912, é um dos naufrágios mais marcantes da história. Após colidir com um iceberg no Oceano Atlântico, cerca de 1500 vidas foram perdidas, mas os corpos das vítimas nunca foram encontrados. Até o diretor de cinema James Cameron, que visitou o local 33 vezes antes de filmar seu famoso longa, afirmou em 2012 que nunca viu restos humanos no local do desastre.
O transatlântico britânico partiu de Southampton com destino a Nova York em sua viagem inaugural, e a história do Titanic é fascinante. Além do icônico filme estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, muitos documentários e programas de TV dedicaram horas ao ocorrido em 14 de abril. No entanto, a questão sobre a ausência de restos humanos após anos de buscas persiste.
O que houve com os corpos das vítimas?
Existem várias teorias sobre o destino das vítimas do Titanic. Uma delas sugere que, devido aos coletes salva-vidas, muitos corpos flutuaram até serem levados por tempestades, desintegrando-se com o tempo. Outra hipótese é que carniceiros marinhos devoraram os restos logo após a tragédia. Um detalhe importante é a composição da água nas profundezas oceânicas, que desempenha um papel crucial.
A teoria principal é que a água em grandes profundidades dissolve os ossos. Robert Ballard, explorador que descobriu os destroços do Titanic em 1985, explicou que a água do fundo do mar está saturada de carbonato de cálcio, componente principal dos ossos. Em navios como o Titanic e o Bismarck, que estão abaixo da profundidade de compensação do carbonato de cálcio, os ossos expostos se dissolvem após as criaturas marinhas consumirem a carne.
A principal teoria sobre o Titanic
Em contraste, em locais como o Mar Negro, onde não há animais marinhos para consumir os restos, os ossos poderiam permanecer intactos e mumificados. Portanto, ao longo dos anos, a principal teoria é de que a composição da água nas profundezas do Oceano Atlântico pode ter sido responsável pela dissolução dos restos mortais dos 1500 tripulantes do Titanic.