Gritaria e dedo na cara: expulsão de nadadora flagrada com o namorado nas Olimpíadas é marcada por polêmica

Ana Carolina Vieira teria cometido uma série de irregularidades comportamentais provocadoras de seu veto do Time Brasil.

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A nadadora Ana Carolina Vieira, de 22 anos, foi expulsa da equipe brasileira pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) de acordo com decisão publicada na manhã deste domingo, dia 28 de julho. Segundo o documento, a atleta teria protagonizado atos de indisciplina perante a comissão técnica.

Os problemas entre Ana Carolina Vieira e a comissão técnica brasileira de natação começaram na sexta-feira, dia 26 de julho. Contrariando as regras, ela e o namorado, o também nadador brasileiro nas Olimpíadas, Gabriel Santos, deixaram a Vila Olímpica, onde os atletas ficam em concentração, e passearam pelos arredores das instalações.

Ana Carolina teria discutido com a comissão técnica

Na sequência, Ana Carolina Vieira teria discutido com a comissão técnica por conta de uma decisão tomada. De acordo com o jornal Folha, a nadadora não teria gostado da retirada de Maria Fernanda Costa, a Mafê, da equipe que participaria da prova 4×200 metros livre, na qual existe revezamento entre as atletas.

A comissão brasileira, de acordo com a referida fonte, teria justificado a decisão sob o pretexto de que Mafê precisaria se dedicar mais às provas individuais, uma vez que as chances de medalha para o Brasil eram maiores. Quando tomou conhecimento da decisão, Ana Carolina Vieira teria se envolvido em uma discussão com os técnicos, com direito a “gritos e dedo na cara”.

Chefe da equipe brasileira de natação se manifesta sobre o caso Ana Carolina Vieira

De acordo com o chefe da equipe brasileira de natação, Gustavo Otsuka, a conduta de Ana Carolina Vieira teria sido “totalmente inadequada”. O técnico reforçou a necessidade de observância dos códigos disciplinar e de conduta. “A atleta em questão não cumpriu e tivemos que tomar as medidas cabíveis”, justificou.

Segundo ele, a CBDA adota postura de compreensão diante das reivindicações dos atletas, desde que os questionamentos sejam feitos de “bom tom”, o que não teria sido o caso da nadadora. “A pessoa deve sempre se portar com respeito, educação e essas coisas não aconteceram”, acrescentou. “Não viemos para passeio, de férias, para brincar, viemos trabalhar pelo Brasil”, completou.

Segundo o dirigente, ao receber a notícia da expulsão, a nadadora não teria demonstrado reação, admitindo-a prontamente. Contudo, o fato ainda deve ser analisado e eventualmente render novas punições contra a atleta.