Na tarde desta terça-feira (30), aconteceu um feito inédito na ginástica artística brasileira. Pela primeira vez em toda a história das Olimpíadas, o Brasil conquistou uma medalha na competição em equipe na modalidade. Rebeca Andrade, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva, Júlia Soares e Jade Barbosa ficaram em terceiro lugar e garantiram a medalha de bronze para o Brasil.
Apesar da competição ter sido em grupo, essa vitória tem um gostinho especial para a ginasta Lorrane Oliveira. Isso porque há três meses, a atleta sofreu uma grande perda com o falecimento de sua irmã Maria Luiza, que tinha apenas 21 anos. Antes dos Jogos Olímpicos, a ginasta também enfrentou uma forte depressão, que atrapalhou sua rotina de treinos.
Antes das Olimpíadas, Lorrane abriu seu coração e falou sobre o falecimento de sua irmã
Lorrane concedeu uma entrevista para o UOL antes das Olimpíadas e falou como estava se sentindo após a morte da irmã. Ela contou que perder sua irmã foi uma das coisas mais difíceis que já lhe aconteceu. Na entrevista, a atleta também disse que a ginástica artística abriu portas em sua vida e que não estaria onde está se não fosse pelo esporte.
Lorrane enfrentou depressão antes das Olimpíadas de 2024
Na ocasião, Lorrane revelou que enfrentou uma depressão e que ficou muito desanimada para treinar. Ela falou que no Mundial que aconteceu em 2022 já não estava muito bem e que sua situação só piorou. Ela contou que teve muitas crises de ansiedade e que, quando ia para o ginásio, não conseguia treinar. A ginasta disse que seu treinador, Francisco Porath, foi essencial para sua melhora, sempre se preocupando com sua saúde e seu bem-estar.
Ela ainda deixou claro que sua equipe lhe auxiliou nesse período difícil e que, graças a eles, conseguiu vencer todas as dificuldades. Lorrane também disse que se dedicou muito e que a ginástica artística é sua grande paixão. Atualmente, a atleta treina no Flamengo junto com três das suas colegas da Seleção Brasileira.