No último domingo (28/070, a skatista Rayssa Leal, de 17 anos, deu um que falar ao fazer um gesto não permitido durante sua participação nas Olimpíadas de Paris 2024. É que a atleta brasileira mandou uma mensagem religiosa em libras, o que é proibido devido à diversidade de culturas do evento.
Diante da repercussão do gesto de Rayssa, começou a ser cogitado se a atleta iria ser punida por sua atitude. Em meio à polêmica, o Comitê Olímpico se pronunciou sobre o assunto para esclarecer a situação.
Comitê Olímpico se pronuncia sobre atitude de Rayssa Leal
Em meio à repercussão do gesto de Rayssa Leal, Mark Adams, representante do Comitê Olímpico Internacional (COI), se pronunciou. O profissional garantiu que se tratou apenas de um mal-entendido, o que não deve gerar grandes problemas para a brasileira.
“Não conheço o caso. Obviamente parece um genuíno mal-entendido. O que vou falar é que o COI está feliz de os atletas se expressarem em coletivas, em redes sociais e outros lugares. No campo de disputa, nós tentamos manter nos esportes“, declarou o porta-voz do COI. Rayssa, vale destacar, conseguiu levar a medalha de bronze na olimpíada.
Outros casos de manifestações religiosas foram registrados em olimpíadas
Antes de Rayssa, outros casos de manifestações religiosas em olimpíadas já haviam sido registrados. Neymar, por exemplo, usou um acessório escrito “100% Jesus” no pódio e não recebeu punição. Chineses também chegaram a usar o pin de Mao Tsé-Tung para receber premiações. Após esses episódios, o comitê emitiu uma nota de advertência para que tal situação não voltasse a acontecer.