A ginasta Simone Biles brilhou nas Olimpíadas de Paris 2024, mas expressou sua frustração com uma pergunta recorrente dos jornalistas. Em um post no X, ela pediu para que os atletas não sejam mais questionados sobre seus planos imediatamente após conquistar uma medalha olímpica. “Vocês realmente precisam parar de perguntar aos atletas o que virá depois quando eles ganham uma medalha nas Olimpíadas”, declarou.
Simone Biles explicou que a razão para sua opinião era aproveitar o momento pelo qual trabalhou a vida inteira. Simone Biles, a campeã olímpica de ginástica artística, protagonizou um momento que chamou a atenção do público durante as Olimpíadas de Paris 2024. Uma análise labial revelou uma frase dita pela atleta momentos antes de um salto crucial na final do individual geral.
Confira o que Simone Biles disse a si mesma antes de competir
Em um momento de intensa concentração antes de sua apresentação na trave, Simone Biles murmurou palavras de incentivo a si mesma: “Você consegue. É a sua hora”. Essa breve frase, captada por câmeras e analisada por leitores labiais, revelou a determinação da atleta e antecipou a brilhante performance que a seguiu.
A atitude de Simone Biles em se autoincentivar antes da prova, como destacado por um especialista da NBC, é uma prática com benefícios comprovados. Ao murmurar palavras de apoio, a atleta não apenas acalmou seus nervos, mas também otimizou sua performance mental, demonstrando uma estratégia que todos podemos adotar em nossas vidas para enfrentar desafios.
Profissional comentou sobre a fala de Simone Biles
Ethan Kross, da Universidade de Michigan, apontou uma peculiaridade intrigante do comportamento humano: a facilidade com que oferecemos conselhos a outros, contrastando com a dificuldade de aplicá-los a nós mesmos. Ao nos depararmos com os desafios de um amigo, somos capazes de oferecer palavras de encorajamento e direcionamento com naturalidade.
No entanto, quando confrontados com nossos próprios problemas, a autocrítica e a dúvida podem obscurecer nossa capacidade de encontrar soluções eficazes. A pesquisa de Kross sugere que essa disparidade se deve, em parte, à distância psicológica que estabelecemos em relação aos problemas alheios, permitindo-nos analisar a situação de forma mais objetiva.