Peritos encontram a caixa-preta do avião que caiu em Vinhedo e fazem descoberta: ‘não houve…’

O Cenipa promoveu uma coletiva de imprensa para atualizar sobre o andamento das investigações do voo Voepass 2283.

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O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, dia 09 de agosto, para tratar da tragédia do voo Voepass 2283, que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, informou ter resgatado as caixas-pretas do avião. De acordo com o chefe do órgão, o brigadeiro-do-ar Marcelo Moreno, as informações preliminares apontam que os pilotos não efetuaram avisos de emergência.

Embora as imagens mostrem o avião perdendo altitude em altíssima velocidade, o Cenipa informou que não houve nenhum contato dos pilotos com a torre de controle. Além disso, os quatro tripulantes estavam com os treinamentos em dia e aptos para os trabalhos.

“O que nós temos até o momento é que não houve, por parte da aeronave, comunicação entre os órgãos de controle de que haveria uma emergência”, afirmou o brigadeiro-do-ar durante a coletiva de imprensa.

Cenipa comenta especulação sobre gelo nas asas do avião do voo Voepass 2283

A respeito da teoria que tem circulado entre especialistas da aviação, no sentido de que o avião envolvido na catástrofe, um turboélice ATR-72, tenha sofrido o congelamento das asas, o Cenipa disse que a aeronave possuía as credenciais necessárias para operar nesse tipo de condição climática. Para tanto, o avião conta com um sistema capaz de evitar a formação de gelo em sua estrutura e opera em países com incidência de gelo maior que o Brasil.

Cenipa comenta especulação de proibição de pouso forçado

O órgão também descartou a teoria que circula pelas redes sociais com base em um suposto relato dando conta de que os pilotos do ATR-72 teriam solicitado autorização para um pouso de emergência em um aeroporto alternativo. De acordo com o Cenipa, o rumor é improcedente.