O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo continua trabalhando para o resgate e posterior identificação dos corpos das 62 pessoas que faleceram em decorrência da queda do avião que fazia o voo Voepass 2283. Em conversa com a imprensa presente no condomínio do bairro Capela, em Vinhedo, no interior paulista, o porta-voz da corporação, Maycom Cristo, declarou que os corpos das vítimas permaneceram em suas poltronas, o que deve facilitar os trabalhos de identificação.
Segundo Maycom Cristo, a estratégia montada para a identificação dos corpos consiste em realizar os resgates da cabine de controle até a cauda da aeronave, passando fileira por fileira. Como os corpos permaneceram em seus assentos, o trabalho de identificação ficará mais fácil, bastando, a grosso modo, confrontar a localização da vítima com o número do assento por ocasião do embarque.
Aeronave caiu chapado no chão
O porta-voz explicou que a preservação da posição inicial de embarque dos passageiros se deu pelo modo como a aeronave caiu sobre o solo. Pela forma como se chocou, o avião permaneceu chapado.
“O avião caiu como se estivesse chapado no chão. Então, a gente tem o desenho da aeronave no chão. A gente consegue fazer a identificação por fileiras, da cabine para a cauda. Conforme a gente localiza uma fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima. Todos os corpos estão como se estivessem sentados nos assentos”, explicou.
Corpos das vítimas são enviados para São Paulo
Os corpos resgatados da queda do voo Voepass 2283 são enviados para o IML (Instituto Médico Legal) Central da cidade de São Paulo, que se fechou para atender apenas as vítimas da queda da aeronave. Até o fim da manhã deste sábado, dia 10 de agosto, mais de 20 corpos já haviam sido resgatados. Os trabalhos devem continuar sem interrupções até que todas as 62 pessoas sejam removidas dos escombros.