Na segunda-feira (12), a Polícia-Técnico Científica de São Paulo confirmou que as vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, interior de São Paulo, morreram devido a politraumatismo, conforme noticiado pelo portal G1.
O trágico incidente ocorrido na última sexta-feira (09), resultou na morte de 62 pessoas, entre passageiros e tripulantes da Voepass. O processo de reconhecimento dos corpos ainda não tem previsão para ser concluído.
Como é provocada a causa do óbito de vítimas de queda de avião
Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML, afirmou que as mortes foram causadas pelo impacto da queda da aeronave, que despencou de uma altura de 4 mil metros. Ao atingir o solo, o choque violento resultou em politraumatismo em todas as vítimas. Ele ressaltou que as queimaduras, que levaram à carbonização de alguns corpos, ocorreram após o falecimento causado pelo impacto.
Conforme o médico ortopedista Alberto Gotfryd, que atua no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), uma energia desprendida em uma colisão está relacionada com a gravidade das lesões. O profissional também explica que acidentes de trânsito são a principais causas de um politraumatismo na população devido à alta velocidade e com a distração com o uso do celular na direção.
Identificação das vítimas de acidente em Vinhedo
O diretor também garantiu que todas as vítimas serão identificadas com precisão. Ele enfatizou que os corpos só serão liberados para as famílias quando houver certeza sobre a identificação. Esse processo rigoroso é a razão pela qual a identificação pode demorar um pouco mais.
Para auxiliar nesse trabalho, a Polícia Científica do Paraná encaminhou para São Paulo 31 amostras de DNA e 19 de documentação odontológica. Além disso, a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou a aeronave KC-390 para transportar os corpos de São Paulo para o Paraná, colaborando com a logística necessária para o processo de identificação e liberação dos corpos.