Vítimas do voo 2283 estavam conscientes na queda do avião? Diretor do IML responde questionamento

Vladimir Alves, diretor-geral do IML de São Paulo, falou sobre acidente.

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As investigações sobre o acidente aéreo que ocorreu em Vinhedo (SP), envolvendo o voo 2283 da Voepass, têm revelado detalhes sobre os últimos instantes dos passageiros a bordo. De acordo com o IML, os 62 ocupantes da aeronave morreram devido a politraumatismos, provocados pelo impacto violento do avião com o solo.

O politraumatismo é uma condição caracterizada por múltiplas lesões graves em diferentes partes do corpo e foi identificado como a principal causa de morte das vítimas. O diretor-geral do IML de São Paulo, Vladimir Alves dos Reis, explicou que, devido à intensidade do impacto, a morte dos passageiros foi instantânea, sem tempo para sentirem dor.

Vítimas estavam conscientes?

A queda do ATR 72-500 foi extremamente rápida, com a aeronave perdendo 3.300 metros de altitude em apenas um minuto. Segundo Vladimir Alves dos Reis, a velocidade e a forma como o avião atingiu o solo não permitiram que os passageiros tivessem qualquer reação.

Durante as operações de resgate, o capitão Michael Cristo, do Corpo de Bombeiros, relatou que os corpos das vítimas foram encontrados ainda presos aos seus assentos dentro da aeronave, o que indica que o impacto foi repentino e fatal. Embora seja impossível determinar com precisão se os passageiros estavam conscientes antes da queda, o diretor do IML ressaltou que a altitude em que a aeronave se encontrava não era suficiente para causar perda de consciência devido à pressão atmosférica ou temperatura.

Passageiros e tripulantes morreram na queda do avião

Com a explosão da aeronave após o impacto devido ao combustível nos tanques, alguns corpos também foram atingidos pelas chamas, conforme apontado pelos investigadores. Mas, segundo o IML, todas as pessoas já estavam mortas neste momento.