Conquistar uma vaga nos Jogos Olímpicos já é um feito notável para qualquer atleta, mas alcançar uma medalha eleva esse sucesso a um patamar histórico para o país. Além do reconhecimento esportivo, alguns países recompensam seus atletas com prêmios em dinheiro significativos ao retornarem com a cobiçada medalha de ouro.
Em 5 de agosto de 2024, a ginasta Rebeca Andrade fez história ao se tornar a maior medalhista do Brasil. Ao conquistar a medalha de ouro no solo na Olimpíada de Paris 2024, ela solidificou seu lugar como a atleta mais premiada do país em Jogos Olímpicos.
Valores recebidos por Rebeca Andrade e Simone Biles
Com quatro medalhas nesta edição (uma de ouro, duas de prata e uma de bronze), Rebeca Andrade garantiu uma quantia considerável e superou até mesmo sua principal rival, a americana Simone Biles. Apesar de receber menos ouros que a adversária, a brasileira acabou com um valor a mais em sua conta.
Segundo o Globo Esporte, a atleta brasileira acumulou R$ 826 mil em prêmios, ultrapassando os R$ 780 mil obtidos pela atleta norte-americana. O Comitê Olímpico do Brasil recompensa cada medalha de ouro com R$ 350 mil, enquanto, nos Estados Unidos, os campeões recebem 37,5 mil dólares (aproximadamente R$ 216 mil).
Incentivos diferentes para atletas ao redor do mundo
Assim, mesmo com três ouros e uma prata (no valor de 22,5 mil dólares, ou R$ 129,9 mil), a premiação total de Simone Biles ficou abaixo da de Rebeca Andrade. Esses números evidenciam a grandiosidade das conquistas olímpicas, e as diferenças nos incentivos oferecidos aos atletas ao redor do mundo.