O funcionário da Apae de Bauru, Dilomar Batista, confessou ter auxiliado Roberto Franceschetti Filho, presidente da instituição, a ocultar o corpo de Claudia Regina da Rocha Lobo, secretária executiva da Apae. De acordo com a Polícia Civil, Dilomar foi ameaçado por Roberto e, por isso, sentiu-se obrigado a participar do crime, que chocou a comunidade local.
Segundo o depoimento de Dilomar, ele ajudou a queimar o corpo de Claudia em uma área de descarte usada pela Apae esporadicamente. Quatro dias após o crime, ele retornou ao local para espalhar as cinzas em áreas de mata ao redor. Dilomar detalhou que, após o assassinato, assumiu a direção do veículo que Claudia utilizava e o abandonou na região da Vila Dutra, em Bauru.
Presidente da Apae planejou e executou o crime
As investigações indicam que o crime foi planejado e executado por Roberto, com a intenção de esconder evidências de possíveis irregularidades na Apae, como desvio de verbas e má gestão. A confissão de Dilomar foi crucial para que a Polícia Civil pudesse traçar a cronologia dos acontecimentos e entender a dinâmica do crime.
O envolvimento de Dilomar foi fundamental para que as autoridades localizassem os fragmentos de ossos humanos encontrados na área rural de Bauru, que agora estão sendo analisados para a confirmação de que pertencem à Claudia. O exame balístico confirmou que a arma utilizada no crime pertencia a Roberto, aumentando ainda mais as provas contra ele.
Apae se manifesta
A Apae de Bauru, por meio de sua presidente interina, assegurou que está colaborando com as investigações e anunciou a abertura de uma sindicância interna para investigar eventuais desvios de conduta e recursos. A instituição, apesar da gravidade dos acontecimentos, continua operando e prestando serviços à comunidade.