Guia de atletas na Paralimpíada ganha medalha? Yeltsin Jacques faturou ouro sendo guiado por Guilherme Santos

Yeltsin e Guilherme correram mais rápido que os concorrentes e faturaram a medalha de ouro.

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O atleta Yeltsin Jacques brilhou nas Paralimpíadas de Paris ao conquistar a medalha de ouro nos 1.500 metros T11, prova destinada a pessoas com deficiência visual total. O sul-mato-grossense de 32 anos não só levou o ouro, mas também quebrou seu próprio recorde mundial, estabelecendo um novo tempo de 3m55s82, com o auxílio de seu guia Guilherme Santos.

Essa conquista não é novidade para Yeltsin, que já havia dominado a mesma prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, onde também quebrou o recorde mundial anterior com o tempo de 3m57s60. Em Paris, ele superou a marca anterior, deixando para trás o etíope Yitayal Silesh Yigzaw, que conquistou a prata com 4m03s21, e o brasileiro Júlio Cesar Agripino dos Santos, que ficou com o bronze.

Guilherme Santos é o guia de Yeltsin

A importância dos guias na vida de atletas com deficiência visual é crucial, não apenas durante as competições, mas também nos treinos e na preparação para as provas. A sintonia entre o atleta e o guia é essencial para o sucesso nas competições.

Guilherme Santos, guia de Yeltsin, desempenhou um papel fundamental nessa conquista, garantindo que o atleta atingisse sua melhor performance. O atletismo paralímpico faz parte dos Jogos desde a primeira edição, realizada em Roma em 1960.

Medalha para o guia?

Apenas em 2011, durante o Mundial na Nova Zelândia, foi decidido que os atletas-guia também seriam premiados com medalhas. Nas provas de longa distância, como os 5.000m, 10.000m e a maratona, os competidores das classes T11 e T12 podem contar com até dois guias durante o percurso, sendo que o guia que cruza a linha de chegada com o atleta recebe a medalha. Yeltsin e Guilherme exibiram as medalhas de ouro que ganharam no programa Encontro com Patrícia Poeta desta quarta-feira (4).