O relatório preliminar da Aeronáutica sobre o acidente com o avião da Voepass trouxe à tona informações importantes, mas somente o relatório final, que deve ficar pronto no ano que vem, elencará todos os elementos que levaram à queda da aeronave no dia 9 de agosto, em Vinhedo (SP).
De acordo com o documento, diversos sinais de alerta foram acionados na cabine pouco antes da tragédia. Esses alertas indicavam problemas como a queda de velocidade, um fator crucial que afeta diretamente a sustentação da aeronave. Mesmo com essas advertências, as hélices do avião não receberam o comando para girar mais rápido, o que poderia ter ajudado a evitar a perda de desempenho.
Acidente matou 62 pessoas
O avião estava a uma altitude de cerca de 5.200 metros quando os primeiros sinais de que algo estava errado começaram a aparecer. Embora o comandante tenha solicitado uma redução de altitude, esse pedido não aconteceu em decorrência de uma emergência, mas sim por causa da aproximação para pouso.
Um dos pontos mais intrigantes do relatório é o comportamento da tripulação em meio à crise. O copiloto chegou a conversar com uma comissária sobre questões administrativas e de passageiros, o que indica que o clima na cabine não refletia o risco iminente. Sessenta e duas pessoas morreram na tragédia.
Relatório final
O relatório final só será divulgado em aproximadamente um ano, mas os dados preliminares já mostram que uma sequência de alertas foram emitidos. Especialistas sempre advertem que um acidente aéreo nunca é causado por apenas um único fator.