Fim da linha para o namorado acusado de executar médica do Exército; vítima tinha marcas roxas no pescoço

Rosângela foi encontrada sem vida no interior de seu apartamento em março do ano passado.

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Elton Hilton Herculano de Lima, de 34 anos, foi preso enquanto caminhava por uma rua na zona norte do Rio de Janeiro. Ele estava há 10 dias foragido da Justiça, sendo acusado pela execução da médica capitã do Exército Brasileiro Rosângela da Silva Santos do Nascimento, que perdeu a vida em março de 2023.

A PCRJ (Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro) concluiu o inquérito policial que apura o falecimento da oficial do Exército como causado por asfixia e intoxicação. Em paralelo a isso, imagens registradas pelo circuito interno de segurança do condomínio onde a vítima morava contribuíram para a produção de provas que associam Elton à execução, resultando na expedição do mandado de prisão pelo TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro).

Acusado pela execução de oficial do Exército é localizado após denúncia de populares

Elton era procurado pela polícia desde o dia 4 de setembro. A localização se deu com o apoio de populares por meio de denúncias. Com as informações em mãos, agentes da Divisão de Busca e Recaptura da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, juntamente com policiais da 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo), lograram êxito em prender o suspeito.

Entenda o caso Rosângela da Silva Santos do Nascimento

Na época do falecimento de Rosângela, suspeitou-se que a vítima tivesse falecido em decorrência de um autoextermínio. A hipótese, porém, foi descartada após os exames periciais constatarem marcas roxas no pescoço e no tórax da mulher, além de indícios de intoxicação em seu organismo.

Em paralelo, depoimentos de familiares de Rosângela davam conta de uma insatisfação no relacionamento que durava quatro anos, além de uma sensação de medo. Concomitantemente aos relatos, imagens das câmeras de segurança mostraram Elton entrando no prédio onde a capitã do Exército morava no dia do falecimento dela, com uma mochila e um saco plástico. Passados 20 minutos do ingresso, o homem deixa o local, surgindo sem camisa e com um celular em mãos dentro do elevador.

No apartamento da vítima, os familiares encontraram gavetas e portas reviradas, como se alguém tivesse invadido o local em busca de joias ou objetos de elevado valor. Posteriormente, constatou-se que o acusado supostamente teria realizado saques que, somados, dariam R$ 20 mil, todos extraídos da conta bancária da oficial do Exército.