Fingimento? Pablo Marçal deixa escapar detalhe que mostra a verdade sobre a suposta ‘gravidade’ da agressão

Atribuição de prioridade a Pablo Marçal conflita com o vídeo de socorro em caráter de urgência em ambulância.

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O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, foi hospitalizado no domingo, 15 de setembro, após ser atingido por uma cadeira arremessada por José Luiz Datena, do PSDB, durante o debate transmitido pela TV Cultura. Exames realizados no Hospital Sírio Libanês constataram uma pequena fratura em uma das costelas do influenciador digital, de acordo com a assessoria de imprensa dele.

Durante a madrugada de segunda-feira, 16 de setembro, Marçal e sua equipe utilizaram as redes sociais para compartilhar vídeos documentando o atendimento médico. Em uma das gravações, o empresário aparece dentro de uma ambulância, aparentemente em alta velocidade, com sirenes ligadas, enquanto recebe oxigênio.

Pulseira usada por Pablo Marçal evidencia a verdadeira gravidade do caso

Apesar da imagem de urgência transmitida pelos vídeos, o quadro de saúde de Pablo Marçal não é considerado grave. De acordo com o atendimento prestado no Hospital Sírio Libanês, Marçal recebeu uma pulseira verde na Escala de Manchester, que indica uma condição leve e com baixa prioridade de atendimento.

Ainda assim, os assessores do candidato afirmaram que ele sofreu uma fratura em um dos ossos da costela e que um de seus dedos da mão também foi lesionado durante o incidente. A equipe médica não divulgou uma previsão para a alta hospitalar de Marçal, que permanece em observação.

Internautas divididos com repercussão do caso

Em publicações posteriores, os assessores do candidato reforçaram que ele passará por um exame de corpo de delito para formalizar a denúncia contra José Luiz Datena. O empresário já registrou um boletim de ocorrência e pretende tomar medidas legais em resposta à agressão sofrida durante o debate.

O incidente gerou uma grande repercussão nas redes sociais, com internautas divididos entre aqueles que apoiam Marçal e os que criticam o uso das redes sociais para promover o episódio como algo mais grave do que realmente é.