Depois de passar 4 anos coçando o braço, mulher descobre que o problema era no pescoço

Ela procurou médicos das mais diversas especialidades e demorou anos para descobrir a causa do problema.

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Patrícia Tereza Canuto Silva passou quatro anos e seis meses com uma coceira intensa em seus braços. Ela não conseguia dormir direito e nem fazer as tarefas do dia a dia devido ao problema que não era resolvido pelos tratamentos pelos quais ela se submeteu.

A psicoterapeuta de 55 anos tentava tudo que os amigos e familiares lhe recomendavam, até chegar ao ponto de pensar em tirar a própria vida. Ela já não aguentava mais aquela coceira intensa nos braços.

Patrícia explicou que as pessoas mais próximas não conseguiam compreendê-la. “Era insuportável”, desabafou a psicoterapeuta, que continuou buscando uma solução, mesmo sem acreditar que poderia se ver livre do problema algum dia.

Problema nas vértebras do pescoço causaram a coceira

Mas o diagnóstico correto finalmente surgiu e Patrícia ficou chocada ao descobrir a causa da coceira nos braços. Ela tinha uma condição específica nas vértebras do pescoço, e isso é que estava causando todo o problema.

O prurido braquiorradial é resultante da má postura e também de traumas mais leves que podem levar à compressão das vértebras do pescoço. Isso faz com que os braços fiquem coçando sem parar.

Patrícia já está bem melhor após o tratamento correto

Esse tipo de condição afeta os nervos que passam pela região, o que causa uma sensação muito ruim que vai irradiando pelos braços. É assim que surgiu a coceira em Patrícia, mas ela levou quase cinco anos para descobrir o que realmente estava acontecendo em seu corpo.

Patrícia consultou vários alergistas, ortopedistas e outros profissionais da saúde. Foi um fisioterapeuta que descobriu a verdadeira causa da coceira nos braços e agora ela faz sessões de fisioterapia para ajustar sua postura e com isso melhorar a inflamação na cervical, inclusive Patrícia já está comemorando: “Em um mês e meio de tratamento, a coceira já tinha diminuído muito e foi caindo gradativamente até que, em três meses, já não existia mais”.