Na próxima quinta-feira (10/09), o julgamento de Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel e seus pais em 2019, finalmente acontecerá em São Paulo.
Após ficar foragido por três anos e ser preso em 2022, Cupertino será submetido a júri popular, onde a responsabilidade pelo crime será avaliada por um grupo de cidadãos. O caso chocou o Brasil na época, principalmente pelo envolvimento do jovem ator de “Chiquititas”, que teve a vida interrompida de forma brutal.
Carta de Paulo Cupertino ao Tribunal
Recentemente, uma nova polêmica veio à tona. Na última quinta-feira (03/10), foi divulgada uma carta escrita por Paulo Cupertino ao Tribunal de Justiça de São Paulo, datada de junho de 2023.
No documento de nove páginas, ele reafirma sua inocência e clama por liberdade, alegando que seus direitos estão sendo violados. Ele insiste que a narrativa apresentada pela acusação não corresponde à verdade dos fatos e que está sendo injustamente mantido na prisão pela morte de Rafael Miguel e seus pais.
Paulo Cupertino nega ter cometido crime
Na carta, Paulo Cupertino também aborda a dinâmica do crime, que resultou nas mortes de Rafael Miguel e seus pais. Ele reconhece que as vítimas foram atingidas por disparos de arma de fogo, mas nega veementemente ser o autor dos tiros.
“Não há provas que me incriminem”, escreveu o réu, afirmando que as testemunhas apenas ouviram os disparos e que, portanto, não há evidências diretas contra ele.
O crime, que ocorreu em 2019, teria sido motivado pelo fato de Cupertino não aceitar o relacionamento entre sua filha, Isabela Tibcherani, de 18 anos, e o ator Rafael Miguel, que tinha 22 anos na época.
A denúncia afirma que Paulo disparou 13 vezes contra o ator de “Chiquititas” e seus pais, em um ato premeditado e de extrema violência.