O pastor Silas Malafaia, um dos principais apoiadores das campanhas políticas do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, do PL, concedeu uma entrevista para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, na qual critica o capitão reformado do Exército Brasileiro. Os ataques do líder religioso contra o principal nome da direita política do país têm relação com o posicionamento — ou falta dele — durante as eleições municipais do Brasil de 2024.
As críticas de Silas Malafaia foram especialmente desencadeadas pela situação na cidade de São Paulo. Embora Jair Bolsonaro apoiasse a candidatura de Ricardo Nunes, do MDB, inclusive indicando o vice da chapa, não teria, na visão do líder religioso, criticado incisivamente Pablo Marçal, do PRTB, que se apresentou como outra via para a direita.
Silas Malafaia detona Jair Bolsonaro
O pastor evangélico apontou omissão da parte de Jair Bolsonaro em relação às eleições municipais deste ano. Silas Malafaia acredita que o capitão reformado estivesse com medo de prejudicar a própria imagem diante do eleitorado de Pablo Marçal, acusando o ex-presidente da República de guiar suas ações com base no engajamento das redes sociais.
“Que porcaria de líder é esse?”, questionou. “Bolsonaro foi covarde, omisso. Para ficar bem sabe com quem? Com seguidores. Que político é esse, meu Deus?”, acrescentou. “Covarde, omisso, que se baseia em redes sociais e não quer se comprometer. Fica em cima do muro. Para ficar bem sabe com quem? Com seguidores [de redes sociais]”, continuou.
Silas Malafaia furioso com Pablo Marçal
A ira do pastor evangélico contra Pablo Marçal ressoou pela internet ao longo de toda a campanha eleitoral. Com declarações fortes, Silas Malafaia acusou o empresário de ser um farsante e insistiu o tempo todo na dissociação da imagem dele à de Jair Bolsonaro.
“É um cara psicopata, mentiroso e que usa técnicas de manipulação. Tem uma inteligência e um carisma fora da curva, que é a marca dos psicopatas”, detonou ele, dizendo ter sido alvo da milícia digital de Pablo Marçal e, consequentemente, ter perdido cerca de 1,5% dos seus seguidores.