A engenheira civil Rafaela Martins de Araújo, de 27 anos, perdeu a vida tragicamente na segunda-feira (7), em um acidente de trabalho em Macaé, Rio de Janeiro. A jovem foi atropelada por um rolo compressor enquanto trabalhava em uma obra da Petrobras, nos galpões do terminal de Cabiúnas. A morte precoce de Rafaela deixou familiares, amigos e colegas de trabalho profundamente abalados.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a engenheira sofreu traumatismo craniano causado pelo impacto do acidente. Embora não tenha havido fraturas pelo corpo, a gravidade da lesão na cabeça foi suficiente para causar sua morte. A empresa responsável pela obra, MJ2 Construções, lamentou o ocorrido e afirmou que está prestando todo o suporte necessário à família.
Rafaela estava formada havia 4 anos
Rafaela era natural de Suzano, em São Paulo, e havia se formado em engenharia civil pela Universidade de Mogi das Cruzes em 2020. A jovem estava há três anos trabalhando no Rio de Janeiro e vinha construindo uma carreira promissora na área. Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram homenagens, lembrando-a como uma pessoa dedicada, gentil e cheia de sonhos.
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense também se pronunciou sobre o acidente, manifestando seu pesar e reforçando a necessidade de mais segurança em obras como a que Rafaela estava envolvida. A diretora do sindicato, Débora Simões, destacou que trabalhadores não deveriam correr o risco de perder suas vidas no local de trabalho e que a entidade dará suporte à família da engenheira.
Corpo de Rafaela foi sepultado em SP
O velório e o enterro de Rafaela aconteceram na terça-feira (8) em Suzano, no cemitério Colina dos Ipês. A tragédia de sua morte gerou comoção e um alerta para a importância de rigorosos protocolos de segurança em obras, especialmente aquelas de grande porte.