Um atleta de fisiculturismo de 33 anos que havia sido encontrado desacordado dentro do banheiro da academia que frequentava na cidade de Perth, localizada na Austrália, faleceu. Giuliano Pirone teria passado mal, trancado no interior dos sanitários, levando-o a permanecer no local por cerca de 15 horas.
A pessoa a dar falta de Giuliano Pirone foi a mãe dele. A matriarca acionou a polícia, relatando um caso de desaparecimento do fisiculturista. No andamento das investigações, os agentes foram até a academia, o último local do qual se tinha notícia sobre o atleta, encontraram a porta trancada e a arrombaram, deparando-se com a vítima desacordada.
Vítima foi encontrada desacordada e com o chuveiro ligado
De acordo com informações apuradas pelo portal australiano ABC News, a vítima foi encontrada por volta das 22h30 (horário local) dentro do box do banheiro. O chuveiro ainda estava ligado, e a água caía sobre o seu corpo, enquanto o atleta permanecia desacordado.
Segundo a mãe, o fisiculturista malhava às 5h da madrugada, e assim o fez no dia em que passou mal. Contudo, por volta das 15h00, Giuliano Pirone não compareceu ao seu local de trabalho, levando a mãe a registrar uma ocorrência dando conta de seu desaparecimento.
“Tudo o que sei é que a polícia teve que invadir, o chuveiro estava aberto, a água fria, e ele estava desmaiado, e eles pensaram que ele estava morto”, relatou a familiar.
O que pode ter acontecido com o fisiculturista?
A vítima foi encaminhada às pressas ao hospital Joondalup, onde permaneceu internado em coma por duas semanas, até ter o óbito constatado. O rapaz nunca recuperou a consciência neste período.
A hipótese trabalhada pelos médicos é de que Giuliano Pirone possa ter sofrido algum tipo de convulsão enquanto tomava banho. O quadro pode ter sido agravado pelas suspeitas, ainda não confirmadas, de que a pressão arterial e os níveis de glicose presentes na corrente sanguínea estivessem muito baixos quando o rapaz começou a se sentir mal.
Agora, o caso foi entregue aos investigadores para que as circunstâncias exatas do óbito sejam avaliadas. A família, particularmente, demonstra inconformismo com a tragédia, questionando o porquê de funcionários da academia não terem notado uma pessoa sozinha dentro do box, com o chuveiro ligado, por 15 horas.