A tristeza que permeia as famílias e a comunidade de Pelotas é profunda após a tragédia que resultou na morte de sete jovens atletas e dois adultos. Os integrantes da equipe de remo Remar para o Futuro, que recentemente conquistaram medalhas em uma competição nacional, já enfrentavam sérias incertezas antes mesmo de embarcar na viagem que culminou em um desastre.
Dificuldades financeiras quase impediram o grupo de realizar a viagem, mas um apoio inesperado no último momento possibilitou que eles seguissem em frente. O acidente aconteceu na noite de domingo, 20 de outubro, na BR-376, em Guaratuba, Paraná.
Uma viagem marcada pela tragédia
A equipe voltava de São Paulo, após participar do Campeonato Brasileiro de Remo, onde conquistou sete medalhas. Em meio à alegria pelas conquistas e à apreensão sobre a viagem, os jovens vivenciaram seus últimos instantes em uma estrada que se tornaria um triste símbolo de tragédia.
O veículo que levava os atletas foi esmagado por uma carreta devido a uma falha nos freios do caminhão, resultando em uma colisão devastadora. Além da dor da perda, o contexto antes da viagem era repleto de incertezas.
A luta pela competição antes da tragédia
A equipe quase desistiu de participar da competição por problemas financeiros e pela decisão de não transportar os barcos por motivos de segurança. O apoio do coordenador geral, professor Fabrício Boscolo, foi fundamental para os atletas poderem competir. Infelizmente, o destino os surpreendeu com uma tragédia.
A cidade de Pelotas declarou luto oficial, e o vereador Jone Soares, que havia contribuído para assegurar os recursos da viagem, manifestou sua tristeza nas redes sociais. O acidente cria um vazio que transcende as famílias afetadas, impactando também toda a comunidade esportiva, que enfrenta grandes desafios diários para manter vivos os sonhos dos jovens atletas no Brasil.