Médico que atendeu bebê que teria se mexido em velório contradiz o pai: ‘não foi eu’

Familiares foram informados sobre o óbito da bebê após ela ser levada a hospital.

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A família da bebê de 9 meses, que gerou comoção ao ser retirada do próprio velório em Correia Pinto, Santa Catarina, viveu momentos de esperança seguidos por uma notícia devastadora. Durante a cerimônia fúnebre, no último sábado (19), um movimento percebido em uma das mãos da criança fez com que parentes acreditassem que a bebê poderia estar viva, o que levou a um chamado urgente ao Corpo de Bombeiros.

Ao chegar ao local, os bombeiros constataram, por meio de um oxímetro, sinais de saturação de oxigênio em 83% e batimentos cardíacos a 66 por minuto, níveis considerados baixos, mas que sugeriam que a criança ainda estivesse viva. A bebê foi rapidamente levada de volta ao Hospital Faustino Riscarolli, onde havia sido declarada morta horas antes. No entanto, após novo exame, a equipe médica confirmou o falecimento, causando ainda mais dor aos pais.

Pai da menina desabafou

Cristiano Santos, pai da menina, relatou que a situação trouxe um momento de esperança para a família, que já estava profundamente abalada com a perda. Ele mencionou que, por um breve instante, houve a expectativa de que a filha pudesse estar viva. No entanto, logo depois, a família recebeu a confirmação da morte da bebê.

Em entrevista ao Buiga Tá On, Cristiano falou sobre o atendimento médico recebido pela filha. A menina foi levada ao hospital pela primeira vez na quinta-feira (17). No sábado, ela retornou, foi atendida e declara morta. De acordo com o pai, a menina foi atendida as duas vezes pelo médico Wagner Takano.

Médico se manifesta

Wagner Takano se manifestou nas redes sociais. Em seu Stories no Instagram – rede social em que é seguido por mais de 20 mil pessoas – Takano afirmou que não realizou o primeiro atendimento da criança, na quinta-feira. “Aproveitando o momento, esclareço aqui que não foi eu quem fez o primeiro atendimento”, afirmou.