Estas foram as vítimas do atirador de Novo Hamburgo-RS; ele matou os familiares e feriu vários policiais

Um homem fez várias vítimas em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, ferindo policiais e tirando a vida de alguns de seus familiares.

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Uma tragédia de grandes proporções abalou a cidade de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na noite de terça-feira, 22 de outubro. Um homem de 45 anos fez sua própria família refém em casa, matando seu pai, irmão e um policial militar durante um violento tiroteio. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas, entre policiais e familiares, sendo levadas às pressas para o hospital.

Após nove horas de cerco, na manhã desta quarta-feira, 23 de outubro, a polícia invadiu a residência e encontrou o atirador morto dentro do imóvel. Tudo começou quando a Brigada Militar foi chamada ao local para atender uma denúncia de que os pais do homem estariam sendo mantidos em cárcere privado. Ao avistarem o suspeito, os policiais foram recebidos com uma saraivada de tiros.

Atirador também disparou contra os familiares

O atirador, que também disparou contra seus próprios familiares, criou uma situação de extrema tensão. Além do pai, a mãe e a cunhada do criminoso também foram atingidas pelos disparos, mas sobreviveram. A violência indiscriminada e repentina fez com que o cerco ao local fosse montado de forma emergencial, com negociações sendo tentadas durante toda a noite.

Entre as vítimas fatais estão Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador; Everton Crippa, de 49 anos, seu irmão; e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, morto durante a tentativa de conter a situação. A operação também resultou em seis policiais e um guarda municipal feridos. A Brigada Militar chegou a utilizar drones para monitorar a movimentação do atirador dentro da casa, mas o homem, em um ato de desafio, conseguiu derrubar dois desses equipamentos durante o confronto.

Negociações se arrastaram por um longo período

As negociações para a rendição do atirador se arrastaram por horas, enquanto o clima de tensão tomava conta do bairro Ouro Branco, onde a tragédia aconteceu. A polícia tentou estabelecer contato de várias formas, mas o homem se recusava a dialogar e continuava respondendo com disparos. A ação terminou apenas na manhã de quarta-feira, 23 de outubro, quando as forças policiais invadiram o imóvel e descobriram o corpo do atirador já sem vida. Ainda não há confirmação oficial se ele tirou a própria vida ou se foi morto durante o confronto final.