Na manhã desta quarta-feira (23/10), após um cerco policial de mais de nove horas, as autoridades do Rio Grande do Sul confirmaram a morte do atirador de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.
A informação foi divulgada pelo tenente-coronel Alexandro Famoso, da Brigada Militar do estado, marcando o fim de uma operação tensa que se iniciou por volta das 23h da noite anterior (22).
Atirador de Novo Hamburgo deixa mortos e feridos
O homem, que estava armado com um fuzil calibre 40, atirou contra várias pessoas de dentro de sua própria casa, resultando na morte de três vítimas e deixando outras nove feridas em Novo Hamburgo.
Entre os mortos, estão o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior e o pai do atirador, Eugenio Crippa, de 74 anos. As autoridades indicam que um desentendimento familiar pode ter sido o gatilho para o ataque violento.
Como polícia agiu contra atirador de Novo Hamburgo
Durante o cerco, os vizinhos foram evacuados como medida de segurança, e a área ao redor da residência foi isolada. O atirador, em um ato de resistência, chegou a derrubar dois drones que estavam sendo usados pelas forças de segurança para monitorar a situação.
Gilson Amaral, da Guarda Civil Municipal, afirmou que a operação demandou cautela extrema, dada a gravidade da situação e o perigo que o atirador representava. Para o agente, a ação policial exigiu bastante precisão da equipe para que tudo se resolvesse, ressaltando o cuidado necessário para evitar mais tragédias. “Para que a ação seja cirúrgica. Situação que passa um filme na cabeça“, informou a Guarda Civil Municipal.
Com o desfecho, as autoridades seguem investigando o caso para entender todos os detalhes que culminaram nesse ataque violento e fatal, que abalou a tranquilidade da cidade de Novo Hamburgo.