O atirador encontrado morto dentro de sua casa em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, deixou um rastro de violência, ferindo sua mãe, cunhada, seis policiais e um guarda civil. Durante o confronto de nove horas com a Brigada Militar (BM), imóveis vizinhos também foram atingidos pelos disparos.
O criminoso, Edson Fernando Crippa, de 45 anos, manteve sua família em cárcere privado e atirou contra agentes da BM quando eles chegaram ao local após denúncias. As marcas dos tiros podem ser vistas tanto no imóvel quanto nas casas vizinhas.
Atirador foi encontrado sem vida em Novo Hamburgo
O cerco começou na noite de terça-feira (22) e durou até a manhã de quarta-feira (23). Edson Fernando Crippa foi encontrado morto dentro da residência, mas a causa de sua morte ainda não foi divulgada pela polícia.
No local, as autoridades encontraram quatro armas e grande quantidade de munição. O criminoso possuía registro de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). A tragédia ocorreu em uma casa na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco.
Segundo a polícia, assim que Crippa viu os agentes, ele abriu fogo tanto contra eles quanto contra seus familiares. Durante o cerco, o atirador chegou a derrubar dois drones da polícia. O comandante Alexandro Famoso relatou que a equipe tentou negociar com Crippa por telefone, mas ele não respondeu, preferindo responder com tiros.
Policial foi morto durante atentado em Novo Hamburgo
Entre as vítimas fatais está o policial Everton Kirsch Júnior, que estava na corporação desde 2018. Recentemente, ele havia se tornado pai e deixa sua esposa e um bebê de apenas 45 dias.