A intensa chuva que afetou a Grande São Paulo na tarde de quarta-feira (23) resultou em vários problemas, incluindo quedas de árvores, alagamentos e interrupções no fornecimento de energia elétrica, impactando a vida de milhares de pessoas. A tempestade, caracterizada por um alto volume de água em um curto período, gerou uma série de ocorrências que demandaram a intervenção dos serviços de emergência e dificultaram a mobilidade na cidade.
Até às 21h, o Corpo de Bombeiros recebeu 51 solicitações para a remoção de árvores caídas e 13 chamadas relacionadas a alagamentos, destacando o impacto imediato das chuvas. Na capital, o trânsito ficou severamente afetado, com 1.023 km de lentidão registrados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) até as 19h, além de 23 semáforos inoperantes devido à falta de energia.
Voos foram afetados
A tempestade também interferiu no tráfego aéreo, resultando na mudança de dois voos que deveriam aterrissar no Aeroporto de Congonhas, os quais foram redirecionados para outros destinos devido à baixa visibilidade.
Prejuízos que a tempestade deixou em SP
Um dos incidentes mais alarmantes foi a explosão de um gerador de energia na Zona Sul de São Paulo, registrada por moradores. Além disso, parte do teto da Unidade Básica de Saúde (UBS) Boracéa, localizada na Barra Funda, na Zona Oeste, desabou devido à forte chuva.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que uma equipe de engenharia foi enviada para realizar os reparos necessários. O fornecimento de energia elétrica também sofreu um impacto significativo, com mais de 74 mil residências sem luz às 20h, conforme relatado pela Enel, a empresa responsável pelo serviço na região.