Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, deve concluir sua pena de 30 anos em 2028, o que reacende temores entre especialistas. Responsável por uma série de crimes brutais em 1998, ele é acusado de atrair e assassinar sete mulheres na zona sul de São Paulo.
O possível retorno de Pereira à liberdade gera grande preocupação, especialmente devido a um episódio que evidencia seu perfil psicológico alarmante: o relato de uma psiquiatra que, durante um encontro com o serial killer, sofreu uma tentativa de ataque dentro da penitenciária. Em uma consulta, a médica psiquiatra Hilda Morana relatou que Francisco pediu para fechar a porta da sala, alegando que o barulho do corredor o incomodava.
Relato assustador
Hilda relatou que, ao permitir que Francisco se aproximasse, a situação rapidamente se tornou perigosa, deixando-a bastante assustada. Segundo a psiquiatra, o Maníaco do Parque disse: “ele ouviu os passos do agente indo embora, apoiou em cima da mesa e me pegou pelo pescoço”, revelou.
A resposta firme da psiquiatra, que reagiu com sangue-frio, evitou que a situação piorasse. Esse incidente tornou-se uma evidência clara de que o criminoso não apenas mantém sua agressividade, mas reafirma um comportamento descontrolado e psicopata.
Perfil psicológico representa risco permanente
Os psiquiatras Guido Palomba e Hilda Morana alertam que Francisco de Assis Pereira representa um risco constante para a sociedade devido à sua psicopatia irreversível, caracterizada pela ausência de empatia e remorso. Ambos destacam que seu perfil violento, sem sinais de arrependimento, persiste mesmo após anos de prisão, o que reforça o perigo de uma possível liberdade.