André Lorscheitter Baptista, um médico de 50 anos, foi preso nesta semana, apontado como o principal suspeito da morte da companheira. O profissional de saúde teria usado medicamentos para tirar a vida da vítima.
A polícia acredita que o médico emergencista matou a enfermeira Patrícia Rosa dos Santos, no último mês de outubro. O caso está sendo investigado, mas a Justiça determinou a prisão preventiva de André.
O médico teria colocado algumas gotas de Zolpidem em um sorvete e oferecido à esposa. Esse medicamento geralmente é usado para tratamento de insônia e a mulher adormeceu logo após consumir o sorvete.
Polícia encontrou a embalagem de um sorvete
A polícia esteve na casa do suspeito e encontrou a embalagem do sorvete com resíduos do alimento ao fundo. Assim que a enfermeira adormeceu, o médico teria aplicado medicamentos nela.
A Polícia Civil acredita que a mulher veio a óbito logo em seguida. Na sequência, Andre Lorscheitter ligou para a família da companheira e informou que ela havia morrido.
Delegado disse que outro médico forneceu atestado
Quando os familiares da enfermeira chegaram ao local, o médico apresentou um atestado de óbito, informou que ela faleceu em decorrência de um infarto no miocárdio. O delegado Arthur Hermes Reguse deu uma entrevista à TV RBS e contou que o atestado teria sido feito por outro médico do SAMU.
Durante o depoimento, André preferiu ficar em silêncio. A defesa alega que o médico não tirou a vida da companheira e em um comunicado declarou que seu cliente é “absolutamente inocente de todas as graves imputações que estão sendo feitas”.