A juíza Andrea Calado da Cruz, à frente da Operação que resultou na prisão de Deolane Bezerra e no indiciamento de Gusttavo Lima, está no centro de controvérsias pessoais. Recentemente, ela foi condenada em uma ação trabalhista movida por Aurione Zeferino da Luz, que alegou demissão injusta e falta de pagamento.
Ex-empregada doméstica, relatou que, enquanto trabalhava na residência de Andrea, recebia salários apenas por meio de depósitos, sem recibos ou contracheques. Após ser demitida, Aurione buscou a juíza para cobrar os valores pendentes, mas a situação se agravou quando descobriu que Andrea não havia feito seu cadastro no e-Social, o que a impediu de acessar os recursos do FGTS a que tinha direito.
Ex-empregada doméstica move ação trabalhista contra juíza do caso Deolane Bezzerra
No dia 23 de outubro, a Justiça do Trabalho decidiu a favor de Aurione, condenando a juíza Andrea a pagar férias, décimo terceiro, aviso-prévio, uma indenização correspondente ao FGTS e duas multas. O total da condenação chega a cerca de R$ 13 mil, podendo atingir R$ 14,5 mil com custas e honorários advocatícios.
Segundo apuração do Metrópoles, a situação se agrava para a juíza, que também enfrenta uma condenação por ocupação irregular de um imóvel de luxo em Recife. Em dezembro de 2022, a juíza foi retirada à força do local após acumular uma dívida de aproximadamente R$ 262 mil, que venceu em 25 de dezembro.
Decisão da Justiça
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou o pagamento da quantia, e o não cumprimento pode levar à penhora de seus bens. Andrea Calado da Cruz se tornou um tema de discussão na mídia, não apenas por seu papel na Operação que envolve figuras proeminentes, mas também por suas questões pessoais que têm gerado repercussão nas redes sociais.