Sobrinho de rapper do Facção Central é morto por policial com oito tiros; cantor se revolta na web

No Instagram, Eduardo Taddeo, do Facção Central, desabafou sobre as circunstâncias que causaram a morte de seu sobrinho.

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Gabriel Renan, sobrinho do rapper Eduardo Taddeo, do Facção Central, foi assassinado por um policial de folga no último domingo (3), no Jardim Prudência, em São Paulo. O jovem tinha 26 anos, e sua morte foi denunciada pelo músico por meio das redes sociais.

No Instagram, o rapper compartilhou um vídeo para falar sobre a morte de seu sobrinho, destacando que o jovem foi alvejado com oito tiros. “Porque acusaram ele de furtar aqui”, relatou Taddeo, destacando que oito tiros foram encarados como legítima defesa.

O integrante do Facção Central continuou o seu desabafo afirmando que, ao seu ver, o policial deverá ser absolvido da ação, ressaltando que a Justiça deve encarar o caso como uma legítima defesa. “Se você é favelado, ó, não cola nessa po***”, disparou Eduardo Taddeo.

SSP se pronuncia após morte de sobrinho do rapper

Por meio de nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) se pronunciou sobre a morte de Gabriel Renan afirmando que as circunstâncias do caso estão sendo devidamente investigadas pela Divisão de Homicídios do DHPP. Além disso, exames periciais também foram solicitados e outras diligências serão tomadas no intuito de esclarecer os fatos.

Tia de Gabriel Renan contesta versão do policial

Em entrevista à Ponte Jornalismo, Fátima Taddeo, tia de Gabriel, não hesitou em contestar a versão do policial, chegando a refletir sobre a necessidade de oito disparos contra um jovem que sequer estava armado. “Tiro no rosto é para matar”, disparou a familiar de Gabriel.

Fátima expõe a luta do sobrinho contra uma droga chamada K, que causa efeitos dolorosos de abstinência. Desta forma, ela diz que o jovem, sob efeito da substância, sequer teria condições de reagir contra o policial.